Nas tendências outono-inverno 2012, já deve ter constatado algum (subtil) “deixa-andar” em matéria de penteados. Efetivamente, os cabelos desgrenhados e desestruturados são bastante populares pelo seu estilo neo-grunge, muito em voga. Inversamente, encontrará também cortes bastante estruturados, para um penteado gráfico dentro de um estilo praticamente militar. Enfoque nesta nova tendência. O princípio do corte gráfico. Na visão do estilista Antonio Berardi, o corte quer-se bastante escultural, nomeadamente graças à franja, para um resultado assimétrico bastante estruturado. Qualquer coisa como um corte à tigela futurista! Na prática, os cortes mais clássicos sempre são bem mais simples de usar – convenhamos.
A quem se destina? O corte gráfico adota-se para um estilo estruturado e direito, mas não necessariamente formal. Inspira-se no corte emblemático de Louise Brooks, muito retro e que, já naquela altura, jogava na inversão de géneros. Hoje em dia, esses cortes bastante estruturados conferem-lhe sobretudo uma imagem de dominadora elegante! Um corte que se adequa principalmente aos cabelos curtos e de base reta. Eventualmente em cabelos médios, mas não passa disso. Os cortes são cheios, direitos ou ligeiramente assimétricos. Em contrapartida, os cortes escadeados ou repicados são para esquecer. O efeito é ainda mais sublimado quando conjugado com cores puxadas ao extremo, como um preto próximo do azul-noite ou ainda um
loiro polar gélido.
Como pentear-se? Os cortes gráficos e estruturados não toleram as ondulações nem os caracóis airosos. Para apreciar o seu corte gráfico, irá precisar de alguma ordem com um brushing bastante liso, realizado com secador e escova de enrolar, ou cabelos retos a caírem que nem cortinas, resultado de um trabalho efetuado com um alisador. E não vale prender o cabelo, a menos que queira comprometer o resultado pretendido. Um corte gráfico tem de poder ser apreciado em toda a sua dimensão.