Os anos 60 não param de inspirar os estilistas. Nesta estação, é o corte à tigela que regressa em grande nos desfiles.
Mais comprido do que o corte Joãozinho, será que ainda vamos ver o corte à tigela ser usado em praça pública? Vamos por partes.
O corte à tigela visto nos desfiles. Deliciosamente feminino, o corte à tigela usado nas passarelas em nada se compara com o penteado que a maior parte dos rapazes usam na pré-primária. Os cabelos são lisos e cortados com a máxima precisão, para um resultado glam’rock e citadino. A cor é radiante e
a tradicional risca ao meio é substituída por uma risca ao lado.
Uma franja lateral vem estruturar o penteado e dar uma lufada de ar fresco e contemporâneo a este corte à tigela.
O que se pode aproveitar, na prática? O espírito dos anos 60 e vanguardista que caracteriza este penteado. Provocante, brilhante e estruturado, poderá adotar este penteado desde que se mentalize que
terá de ir regularmente ao cabeleireiro. O corte à tigela que se tem visto nas passarelas é original por ser cortado com a máxima precisão. Este é um corte que exige manutenção. Para uma versão moderna e feminina do corte à tigela, é mantida a franja lateral.
Como se adota este corte? Exatamente como no desfile Jean-Charles de Castelbajac. E tenha em conta que, para evidenciar um visual tão efervescente e dinâmico como este, terá de abdicar das madeixas,
balayages e afins: o corte à tigela usa-se em cabelos brilhantes e de cor unificada. Não se esqueça da franja lateral, que feminiza o penteado e dinamiza o seu lado eletrizante e sexy.
© Pixelformula / Desfile Jean-Charles de Castelbajac pronto-a-vestir, primavera-verão 2013 © Jean Louis David