O Chanel não é um corte revolucionário, mas continua a ser incontornável e declinável sob variadas formas. Está fora de questão passar-lhe ao lado ou subestimá-lo neste outono-inverno. E o Chanel que, particularmente, se destaca é o Chanel assimétrico alisado ao extremo. Descodificação. O Chanel assimétrico, o princípio. Um Chanel é um corte que exibe quatro lados cheios e iguais. “Assimétrico” quer dizer mais comprido à frente do que atrás, para dar aquele efeito de ótica ultramoderno. É adequado tanto para rostos finos como para redondos. Nos primeiros, este corte joga com um estilo andrógino, mantendo-se muito feminino; nos segundos, o Chanel assimétrico tem o poder de os tornar mais finos. Relativamente à natureza dos seus cabelos, nada a dizer. Pode-se obter um belo efeito tanto em cabelos lisos como em cabelos encaracolados, desde que estes últimos sejam trabalhados.
O Chanel assimétrico ultraliso. Para esta nova estação, o Chanel assimétrico declina-se em versão ultralisa, tal como se viu no desfile de Issa London. Um corte de estilo bastante estrito, que não tolera as madeixas rebeldes ou os riscos mal traçados. A nuca é cortada curta e, à frente, as pontas tocam a parte debaixo do queixo. Para se pentear, dois indispensáveis: um ferro de alisar e um
spray termoprotetor. O risco é irrepreensivelmente traçado ao meio e os cabelos são alisados dos dois lados. Para esta versão outono-inverno, pomos de parte a franja. O Chanel assimétrico ultraliso basta-se a si próprio!