O rabo-de-cavalo é seguramente o penteado mais fácil de realizar. Por isso, pode – julgam alguns – dar a ilusão de um penteado feito “à pressa”, daí haver quem goste de acrescentar um toque de originalidade a este penteado na hora de o realizar. É o caso do desfile Cédric Charlier. Ora, aqui temos um bom pretexto para desempatar os penteados, tirar a prova dos nove e percebermos se é caso para privilegiar o rabo-de-cavalo tradicional.
O rabo-de-cavalo preso com um tubo. No desfile Cédric Charlier, todas as modelos usam um rabo-de-cavalo que de tradicional não tem nada. Em vez do eterno elástico, é um tubo de couro com tachas que serve para prender o rabo-de-cavalo. Bela forma de dar uma reviravolta ao
rabo-de-cavalo, liso e baixo, que tende a ser clássico. Este detalhe no seio das cabeleiras permite proporcionar um toque original a um penteado “vulgar”.
O rabo-de-cavalo tradicional. No desfile J.W Anderson, rabo-de-cavalo rima com “descomplicação capilar”. Este penteado tem detalhes bastante idênticos àquele que foi usado no desfile Cédric Charlier, sendo a única diferença o material usado para o prender. Neste caso, o rabo-de-cavalo é atado com
um vulgar elástico, discreto e de cor escura. Prático e fácil de fazer de manhã antes de ir trabalhar!
O nosso veredicto. Embora não deixe de ser verdade que o rabo-de-cavalo tradicional é pouco original, o rabo-de-cavalo preso com um tubo não convém a qualquer mulher. Para adotar o penteado exibido no desfile Cédric Charlier, mais vale ter um look discreto e não lhe acrescentar qualquer apontamento de couro: assim, evitará aquele efeito “pesado” (entenda-se excessivo). O penteado do desfile J.W Anderson, por sua vez, adequa-se a qualquer mulher, seja qual for o seu estilo. No dia-a-dia, adote o rabo-de-cavalo tradicional. Quanto ao rabo-de-cavalo preso com um tubo, esse, é ótimo para sair à noite!
© Pixelformula/ Desfile Cédric Charlier pronto-a-vestir e desfile J.W Anderson pronto-a-vestir, primavera-verão 2014 © Jean Louis David