A risca é uma separação natural do cabelo. Se decidisse abdicar da mesma, então teria de usar os cabelos para trás ou para a frente! A risca constitui, portanto, uma separação que lhe permite orientar os cabelos como bem entender.
Risca ao meio,
risca ao lado,
risca em diagonal… Qual delas vai adotar?
A risca, manual de instruções! A risca permite orientar um corte ou um penteado. Mas o ideal é não contrariar demasiado a risca natural. Cada cabelo tem uma implantação, uma forma de se mover, daí que fazer uma risca que não corresponda à sua risca natural não é propriamente uma boa opção, já que esta acabará sempre por “voltar à tona”.
As riscas a adotar. A risca escolhe-se em função do penteado e do corte. Esta dispõe-se em função dos redemoinhos, mas também da orientação natural do cabelo. A risca adotada determina a colocação do volume na cabeça. Se fizer uma risca ao lado mais ou menos alta, apresentará uma assimetria mais ou menos pronunciada. Se não quiser que se fique a notar muito, faça uma risca em viés. As riscas arredondadas (e de lado) são uma excelente maneira de dar volume ao topo do penteado, mas também de realçar determinados efeitos, nomeadamente de coloração. As riscas ao lado que sejam baixinhas permitem jogar com os fios de cabelo mais compridos, improvisando uma espécie de
franja lateral! Uma risca direitinha e uns cabelos achatados dão-lhe um ar formal.
Fazer uma risca. A risca impecável é aquela que se consegue obter à primeira. Penteie os cabelos todos para trás, coloque o pente ao nível da implantação da frente e, com o dente mais largo do pente, puxe-os antes de separar os dois lados. Convém que os cabelos estejam alisados ou, pelo menos, perfeitamente penteados, para uma risca irrepreensível. Idealmente, deve ser realizada em cabelos molhados, mas pode-se perfeitamente fazê-la neles secos! No caso dos cabelos encaracolados, deve-se privilegiar
os pentes com pega para separar a risca, usando justamente a pega.