O teu look? Comecei por “roubar” as roupas dos tempos de solteira da minha mãe, ainda era eu adolescente. Roupas que ela conservava desde a década de 70, ligeiramente fora de moda, mas que ainda serviam. E, como eu andava numa fase de rebeldia em termos de indumentária, não hesitei em dar-lhes uso! Depois, à medida que os anos foram passando, os meus gostos foram-se afirmando, virando naturalmente para este tipo de peças. Calças de ganga de cinta subida ou à boca-de-sino, blusas de seda ou tops de mangas franzidas: é este o meu tributo à moda dos anos 70 e, ao mesmo tempo, aos padrões de beleza desta época.
O teu penteado? Pintei o cabelo durante bastante tempo, pelo que fui totalmente
ruiva durante anos a fio! Não me perguntem o que me levou a escolher esta cor, pois nem eu própria consigo arranjar uma justificação válida. Entretanto, acabei por me saturar de pintar sempre o cabelo e decidi voltar à minha cor natural, que é bastante bonita, por sinal: castanho chocolate. Acho que faz mais o meu género e que é perfeitamente valorizada por uma cabeleira densa e comprida, que faço questão de tratar no dia-a-dia, com especial destaque para o comprimento e para as pontas, evitando que fiquem ressequidos.
O teu estilo, atualmente? O que me agrada nos cabelos compridos é o facto de permitirem realizar uma série de criações, quer neles soltos, quer neles apanhados. No verão, usei a trança em todas as suas variantes possíveis e imagináveis! Mas, neste outono, ando com os cabelos soltos e opto por um brushing maleável à “Anjos de Charlie”, um tanto ondulado. Para o efeito, aliso os cabelos até à metade do comprimento e uso um
modelador de diâmetro largo para criar cachos airosos, não muito marcados.